terça-feira, 31 de março de 2009

Acordo Ortográfico 2009


Segue abaixo um guia rápido com as mudanças ortográficas que já entraram em vigor desde 1º de janeiro de 2009.

Nota-se que a alteração ocorre na grafia e não na pronúncia, por exemplo: consequência, apesar de se escrever desta forma, pronuncia-se “conseqüência”.

Esse guia foi obtido no site:
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL935393-5604,00-CONFIRA+O+GUIA+RAPIDO+DAS+MUDANCAS+DA+REFORMA+ORTOGRAFICA.html


Veja as principais mudanças na ortografia


Trema – desaparece em todas as palavras
Antes
Freqüente, lingüiça, agüentar

Depois
Frequente, linguiça, agüentar
* Fica o acento em nomes como Müller

Acentuação 1 – some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte)

Antes
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia

Depois
Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia

* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)

Acentuação 2 – some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas

Antes
Baiúca, bocaiúva, feiúra

Depois
Baiuca, bocaiuva, feiura

* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí

Acentuação 3 – some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)

Antes
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos

Depois
Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos

Acentuação 4 – some o acento diferencial

Antes
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa

Depois
Para, pela, pelo, polo, pera, coa

* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo

Acentuação 5 – some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar

Antes
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você

Depois
Averigue, apazigue, ele argui, enxague você

Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas

Hífen – veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:

Prefixos: agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra...

Usa hífen: quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel

Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom

Hiper, inter, super: quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional

Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico

Sub: quando a palavra seguinte começa com b, h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano

Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor

Vice - "sempre": vice-rei, vice-presidente

Pan, circum: quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar

Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão

Fonte: professor Sérgio Nogueira

quinta-feira, 19 de março de 2009

Emprego do porquê




“Por que não se sabe empregar corretamente o porquê?

• PORQUE: usa-se quando se introduz:
• explicação: Não digas mentira, porque a verdade sempre vigora.
• causa: Não foi à reunião porque estava impossibilitado.


• PORQUÊ: usa-se quando for um substantivo.
• Ex: Não sei o porquê de sua atitude.


• POR QUE: usa-se quando equivale a:
• pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.
• Ex: São vários os países pelos quais passamos.
• motivo, razão e causa nas frases interrogativas diretas e indiretas.
• Ex: Por que você não participa? (interrogativa direta)
• Não sei por que você não veio. (interrogativa indireta)


• POR QUÊ: usa-se quando for final de frase interrogativa. Justifica-se o acento gráfico em quê, pois ele se torna tônico.
• Ex: Você não veio por quê?
• Marcelo não fez as tarefas. Por quê?

LEITURA EXPRESSIVA





Lembre-se de que, ao nos comunicamos oralmente, nossa fala tem mais “eficiência comunicativa” quando tem maior expressividade; pois assim conseguimos prender a atenção dos ouvintes. Seguem abaixo algumas dicas para uma boa leitura.

- Leia, silenciosamente, o texto atentamente.
- É fundamental compreender o que se lê.
- Leia o texto para alguém de sua família ou algum colega e conte o que você compreendeu.
- Se possível, treine a leitura do texto em voz alta, em casa. Inicialmente, treine sozinho(a), depois, faça apresentações para alguma(s) pessoas de sua família ou colega e peça a opinião dele(s).
- Durante a apresentação para a turma, evite olhar para o papel, procure olhar, alternadamente, para o texto e para o público.
- Capriche no aspecto sonoro da fala:

a) Leia em ritmo adequado (não muito lento nem muito acelerado).

b) Fale em tom de voz firme, pronuncie com clareza as palavras que compõem as frases e procure não vacilar, não “enroscar” na leitura. É preciso estar seguro. (Para isso é fundamental o treino antecipado).

c) Faça pequenas pausas na leitura, para os ouvintes terem tempo de pensar no que você está dizendo e também para aumentar a expectativa deles.

d) Dê ênfase a palavras e expressões mais importantes, pronunciando-as em tom de voz um pouco mais alta.

e) Os gestos corporais (de mãos, braços, cabeça) e expressões do rosto são importantes numa exposição oral; procure usá-los, combinando-os com sua fala.